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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Redes Sociais e a Educação




           

     As redes sociais podem ampliar conceitos de temas controversos e aumentar a diversidade de visões sobre diferentes assuntos. O conhecimento construído por meio das redes sociais pode enriquecer a formação dos estudantes uma vez que eles tem acesso a experiências multiculturais de diferentes regiões e realidades. Nas redes cada um apresenta suas ideias que se socializam por meio de ferramentas de comunicação e interação.
      Existem inúmeras fontes de informações nas redes sociais, registro de inúmeros pontos de vista e contato com sociedades ricas em diversidade, diante de toda essa informação o pensamento crítico do aluno é estimulado.  
     Dentre as redes sociais o facebook é um fenômeno. É uma rede de relacionamento onde as pessoas identificam amigos e outras pessoas com interesses comuns para interagir e compartilhar informações em diferentes formatos de forma fácil e divertida. Existe também a possibilidade de curtir e acompanhar várias páginas que podem ser de entretenimento, informações jornalísticas, política, religião, curiosidades, educacional e etc. tanto brasileiras quanto internacionais, dessa forma o indivíduo tem acesso a informações em tempo real e sempre pode ficar antenado nas novidades, lembrando que é sempre bom verificar a veracidade da informação.
O facebook pode ser usado no ambiente educacional. Os recursos de compartilhamento de mensagens possibilitam que links para artigos, textos e materiais didáticos, publicados por estudantes e professor, sejam acessados pelos demais por meio do facebook, o que amplia as possibilidades de acesso e aprendizagem. As páginas do facebook permitem interações entre membros cadastrados e podem ser utilizadas para compartilhar artigos, vídeos, pesquisas, reportagens e outros documentos de interesse do grupo. Com a possibilidade de inclusão de comentários nas páginas, o espaço torna-se favorável à interação e aprendizagem cooperativa.
Outra ferramenta é o twitter que se baseia em comentários (tweets) curtos (no máximo 140 caracteres), rápidos, com atualizações constantes, que são exibidos em tempo real, o que exige do usuário uma capacidade de síntese considerável para expressar bem suas ideias. No contexto educacional, pode ser utilizado para a socialização de informações, pesquisas e referências bibliográficas. É possível, por exemplo, buscar especialistas em diversos assuntos e organizar listas por áreas de interesse.
Não podemos deixar de falar do Youtube um canal de vídeos que qualquer pessoa pode acessar e se for cadastrado no canal pode curtir e comentar os vídeos. No contexto educacional o professor pode criar um canal no youtube e postar vídeos sobre o conteúdo da aula e ao mesmo tempo indicar novos vídeos e links relacionados com o conteúdo. O aluno pode interagir fazendo comentários e tirando dúvidas.
Diante disso, no contexto atual, o professor precisa acompanhar a rapidez com que os alunos vivem, precisa falar a mesma língua dos alunos e tornar suas aulas mais atrativas e dinâmicas, para isso o uso das ferramentas tecnológicas, inclusive as redes sociais, é essencial para deixar o aluno atento. Pois, como todos nós já sabemos, o educador deixou de ser a única fonte de conhecimento para se tornar um mediador/orientador do conhecimento, sendo assim ele deve usar das ferramentas tecnológicas como um meio de estratégia de aprendizagem.


Curiosidades!


Esse vídeo é do canal Midtown Mídia Digital do youtube, ele fala sobre o crescimento e impacto das redes sociais no mundo e a rapidez com que as informações são transmitidas.



Mapas Mentais



             
               Mapa mental é um tipo de diagrama que auxilia na organização de informações e conhecimentos. Saindo do pressuposto que nossos pensamentos não são lineares o mapa mental funciona como um organizador de ideias para apresentações, relatórios e documentos gerais, como também uma forma de desenvolver a capacidade de concentração, identificação de informações relevantes, o registro de ideias, resolução de problemas, compreensão de conteúdo e etc.
      Os mapas mentais procuram representar com o máximo de detalhes possíveis o conceito de informações que geralmente estão fragmentadas, trata-se de uma maneira de ilustrar ideias e conceitos e dar forma e contexto, relacionar a causa e efeito e torna-las mais palpável diante disso é possível planejar ações e estratégias para alcançar objetivos específicos.
            Não apenas para “decorar a matéria”, os mapas mentais são uteis para registrar de forma eficaz e permitir revisões ultra rápidas de assuntos compreendidos em forma de resumo que sintetizam o entendimento das matérias.
            Os mapas conceituais são bem semelhantes aos mapas mentais, porém os mapas conceituais são baseados em relações entre conceitos, explicitadas por frases de ligação formando preposições as quais são passíveis de análise lógica.
            O mapa mental se inicia com um ponto central que se conecta a outros elementos e pode ser usado em qualquer contexto e área de conhecimento. Os mapas mentais representam uma forma simples e prática de registrar as ideias de forma inteligente, com associações que facilitam a compreensão do todo e das relações entre as partes. Eles têm sido amplamente utilizados para estruturar, classificar e gerar ideias para subsidiar a resolução de problemas e tomada de decisões.
            Existem várias ferramentas que ajudam a construir mapas mentais:

- FreePlane: aplicativo com interface intuitiva, de fácil utilização. Permite salvar nos formatos: MM, HTML, XHMTL, XSLT, PNG, JPEG, PDF, SVG. Disponível para download em: http://freeplane.softonic.com.br/

- SimpleMind: ferramenta para Android, iOS, Windows e Mac. Disponível para download em: http://www.simpleapps.eu/simplemind/desktop

- CmapTools: ferramenta gratuita utilizada para organização e representação do conhecimento. Conta com funcionalidades semelhantes às de um organograma, que facilita a disposição das ideias e inserção das associações entre elas. Possibilita a gravação dos mapas em formato web. Disponível para download em: http://cmaptools.softonic.com.br/

- FreeMind: aplicativo grátis, que exporta para os formatos HTML, JPG, PDF, PNG, SVG, Flash e Applet Java. Disponível para download em: http://freemind.softonic.com.br/

           Há também sites que disponibilizam ferramentas online para a construção de mapas mentais, como o MindMeister http://www.mindmeister.com/pt e o ExamTime http://www.examtime.pt/mapas-mentais/  

Fiquem ligados!

Olhem esses vídeos no youtube no canal chamado MAPA LEGAL, do professor Chico de Sá. Neles o professor se comunica com os alunos de forma didática, com uma linguagem totalmente inserida no contexto dos adolescentes e faz um resumo do conteúdo estudado em sala de aula na forma de mapas mentais.





Formas de aprendizagem: cada um aprende de um jeito!

   

            Cada pessoa aprende de uma forma. Desde os primeiros anos na escola já se percebe que cada aluno tem uma forma de aprendizagem, uns se identificam mais com a linguagem, outros têm maior facilidade com matemática, outros com ciências sociais e humanas e outros com ciências biológicas, alguns aprendem melhor de forma visual outros com estímulos auditivos, dessa forma fica evidente eu cada um aprende de uma maneira.
            A forma que cada aluno aprende envolve elementos cognitivos, hereditários, afetivos, físicos e ambientais que influenciam no processamento da informação. As maneiras de aprendizagem se relacionam a estratégias de processamento de informações para resolver os problemas quanto a forma que os alunos reagem e interagem com as condições de aprendizagem ofertadas.
            Existem três domínios da aprendizagem, de acordo com De Aquino (2007): Domínio Físico está relacionado com o físico. A pessoa que     tem o estilo visual aprendem melhor lendo um texto, por meio de uma apresentação de PowerPoint ou de vídeo. As pessoas com o estilo auditivo tem maior facilidade de aprendem quando ouvem uma apresentação oral. Aquelas com o estilo tátil-sinestésico aprendem melhor com a prática, ou seja, executando uma atividade. Domínio Cognitivo a pessoa com o estilo de aprendizagem cognitivo tem a facilidade de aprender por meio de resoluções de problemas pois tem o seu processo de aprendizagem focado no aspecto mental. Domínio Emocional está relacionado com a forma em que a pessoas está se sentindo em termos psicológicos e fisiológicos como motivação, estresse, dor, fome, fadiga e etc.


De acordo com Howard Gardner existe a Teoria das Inteligências Múltiplas onde as pessoas possuem habilidades múltiplas uma para cada tipo de situação, possuem mais de uma inteligência sendo todos interligados e interdependentes. Inteligência Verbal-Linguística é a capacidade de manipular a linguagem de forma efetiva para se expressar, seja oralmente ou por meio da escrita. Inteligência Lógico-Matemática é a capacidade de pensar de maneira lógica, identificar padrões, aplicar o raciocínio lógico-dedutivo. Inteligência Visual-Espacial é a capacidade de manipular e criar imagens mentais para solucionar problemas. Inteligência Corporal-Sinestésica é a capacidade de utilizar as capacidades mentais para coordenar os movimentos corporais, seja para se expressar ou realizar determinadas atividades, como encenações teatrais e dramatizações. Inteligência Musical-Rítmica é a capacidade de reconhecer e compor tons e ritmos musicais. Inteligência Intrapessoal é a capacidade de conhecer a si mesmo, compreender os seus pensamentos e emoções. Inteligência Interpessoal é a capacidade de entender o outro, seus sentimentos e intenções. Essa inteligência está relacionada à capacidade de se relacionar bem com as pessoas. Inteligência Naturalista é a capacidade de compreender a natureza, as plantas, animais, minerais e todo o meio ambiente com seus múltiplos componentes. Inteligência Existencial engloba as capacidades filosóficas, a capacidade de refletir sobre a própria existência no mundo.
O conhecimento dessas habilidades faz com que o processo de aprendizagem fique mais personalizado ajudando o aluno a identificar qual é a melhor forma para ele aprender. Dessa forma o professor pode construir atividades múltiplas que atendam todas as inteligências e assim pode abordar todos os alunos e seus estilos de aprendizagem.
       Com o uso correto da tecnologia se pode criar várias estratégias de ensino que abrangem os diferentes estilos de aprendizagem. Atividades de pesquisa para apresentações, plataformas online, sites de educação entre várias outras estratégias que utilizem tecnologia podem ser usadas pelo professor para tornar o aluno mais autônomo tendo acesso a diversos recursos (texto, vídeo, áudio, imagem etc) para definir qual é a melhor forma de aprendizagem e atender o estilo de inteligência preferencial de cada um.




Educação a Distância




          Com as exigências da atualidade foi necessário criar uma forma de aprendizagem com maior flexibilidade de espaço e tempo com isso a modalidade de educação a distância (EAD) vem apresentando um grande crescimento no Brasil e no mundo. Os alunos precisam do mesmo tempo de dedicação ou até mais do que os alunos presenciais tendo em vista que um aluno presencial o professor está ali observando-o e sabe que ele está ouvindo a aula porém não é garantia de aprendizagem ou que ele esteja prestando atenção, porém um aluno na EAD ele precisa se fazer presente e participar dos fóruns de discussão e para isso é necessário que ele leia e pesquise o conteúdo para poder explicitar de forma escrita ao professor sendo instigado a aprendizagem.  Com a EAD é possível uma maior flexibilidade aos alunos para que os alunos estudem em horários mais adequados à rotina de cada um, entretanto não significa que o estudante não precise dedicar tempo aos estudos.
            Essa modalidade tem um grande potencial para realizar uma nova forma de ensino valorizando a autonomia do aluno e construindo ambientes de aprendizagem e interação que propiciam a cooperação e construção do conhecimento. Facilita a criação de formas inovadoras, criativas e diferenciadas de aplicação das novas tecnologias na solução de problemas e no desenvolvimento das atividades.
            Para atender as demandas atuais o sistema de ensino precisa redirecionar suas ações, pois tendo em vista que as expectativas dos alunos estão cada vez mais aceleradas em função da globalização os ambientes virtuais proporcionam praticidade, autonomia e objetividade nas práticas pedagógicas na era da informação.

            O mundo atual vem sobrecarregando o indivíduo de responsabilidades, prazos e compromissos tornando a vida mais acelerada e competitiva fazendo com que a falta de tempo dificulte o acesso a escolas e cursos presenciais, entretanto o mercado de trabalho precisa cada vez mais de profissionais especializados sempre cobrando mais e mais conhecimento. A EAD responde a demanda e limitações tanto espaciais quanto temporais construindo o conhecimento de forma colaborativa com suas sucessivas inovações na aquisição de programas de gerenciamento que mantem o crescimento e o desenvolvimento do conhecimento por meio online com o ensino mais dinâmico, rápido e objetivo para seus participantes. 

A Tecnologia, o Professor e o Aluno




     Com toda essa evolução tecnológica não só aconteceram impactos na sociedade em seu modo de viver e de conviver, como também ocorreram grandes mudanças na educação.
         Na educação as mudanças aconteceram na forma de ensinar e aprender, provocando mudanças de paradigmas. E essas mudanças sempre irão acontecer, pois a tecnologia apresenta algo novo a cada minuto.
          Tendo em vista toda essa tecnologia as Instituição de Ensino e os professores precisam estar atentos as novidades sempre aproveitando a flexibilidade que as evoluções tecnológicas proporcionam para ampliar a aprendizagem e as formas de aprendizagem.
         O papel do professor se modificou, uma vez que ele deixa de ser a única fonte de conhecimento para se tornar um mediador do conhecimento, um orientador apontando o caminho da aprendizagem fazendo com que os alunos se tornem cada vez mais autônomos. Levando em consideração que ao ligar um computador o aluno tem acesso a inúmeras fontes de conhecimento, o professor deixa de ser o centro das atenções para que o aluno seja o foco no processo de aprendizagem.
        Dessa forma esse paradigma envolve a criação de novas formas de aprender e ensinar, novas estratégias de ensinar que podem usar de todas as facilidades e dinâmicas que as tecnologias oferecem.
         O aluno deve ser ativo para conseguir aproveitar todas as informações e conteúdos disponíveis, utilizando da orientação do professor o aluno deve selecioná-los de forma adequada e criar sentidos e significados coniventes. A autonomia do estudante passa a ser necessária para que ele possa percorrer pelo conhecimento e pela aprendizagem.

         Com os avanços tecnológicos e o seu uso em sala de aula o professor deixa de ser um transmissor de informações, isso os meios tecnológicos já fazem, para se tornar um mediador da aprendizagem onde vai ajudar os alunos a pesquisarem, analisarem e pensarem sobre as informações, vai ajudar a transformar o aluno em um pesquisador crítico. E o estudante deixa de ser apenas um repositório de informações, uma vez que interage com o conteúdo de forma crítica e consciente pois é um ser que pensa, sente e age buscando suas próprias respostas.

domingo, 30 de outubro de 2016

Reflexões de um educador em formação diante das ferramentas tecnológicas de caráter educacional

        Quando se fala no papel do educador nessa nova era da tecnologia muitos questionamentos me passam pela cabeça: Como acompanhar essa geração com milhares de ferramentas tecnológicas lançadas a cada dia? Como ter a atenção desses alunos interativos? São esses alguns dos desafios que os educadores tem que vencer a cada dia na sala de aula.
         Vejo que para tentar acompanhar esse processo tecnológico o educador precisa orientar o estudante no seu processo de aprendizagem utilizando as ferramentas tecnológicas, pois a orientação e tutoria nesse percurso de aprendizagem são elementos fundamentais para direcionar o estudo dos alunos, uma vez que o professor deixa de ser apenas um transmissor de conhecimentos, até porque tecnologia já faz isso, para ser o orientador desse estudo.
         As ferramentas tecnológicas são um meio e não o foco do processo ensino-aprendizagem, devem ser utilizadas para resolver problemas e desenvolver um trabalho colaborativo não só no ambiente físico da sala de aula como também em ambientes virtuais de aprendizagem, dessa forma essas ferramentas desenvolvem a proatividade dos alunos para eles mesmos buscarem informações, sanarem as dúvidas e se tornarem mais ativos, autônomos e responsáveis pela própria aprendizagem com o uso das ferramentas tecnológicas, tendo o professor como um orientador de estudos onde vai indicar sites confiáveis e direcionar os estudos de acordo com as especifidades que o momento precisa.
         O educador precisa sempre está atualizado em relação a essas ferramentas tecnológicas para assim ter uma maior interação com os alunos e criar metodologias criativas. Essas ferramentas proporcionam uma ampliação das estratégias de ensino-aprendizagem e com essa ampliação existe uma maior interação entre os alunos, professores e instituições de ensino para desenvolvimento de projetos e pesquisa, inclusive comunidades virtuais para complementar a aprendizagem.
         Dessa forma surge mais um desafio na prática docente: relacionar o presencial e o virtual, saindo desse ponto o foco vai para a importância da afetividade nas relações entre os sujeitos da aprendizagem nos ambientes virtuais. Essa interação nos ambientes virtuais, que é uma das ferramentas tecnológicas, e a troca de experiências que esse ambiente proporciona é de extrema importância para o relacionamento humano e afetivo entre os sujeitos participantes do processo de aprendizagem, onde trocam experiências, informações, dúvidas, curiosidades dentre tantas outras coisas.
         As ferramentas tecnológicas estão aí para nos ajudar a lidar e acompanhar essa geração tão imediatista, dinâmica e ativa! O educador precisa pegar o que essas ferramentas oferecem de melhor e usa-las de forma eficaz no processo de ensino-aprendizagem. Sempre orientando de melhor forma os alunos sobre o uso das ferramentas educacionais tecnológicas e, claro, tentando acompanhar eles nesse mundo que parece que gira cada vez mais rápido!